segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Para sempre Alice [RESENHA #4] ⚠️SEM SPOILER⚠️


'Para sempre Alice' é de longe um dos melhores livros que eu já li. Em outros livros, como Diário de uma paixão, o Alzheimer é retratado com um toque de romance, aqui não. Nós vemos a luta de Alice para continuar a saber quem ela é, onde mora e quem ela ama. Com uma escrita fácil e comovente a autora nos leva a sentir os dramas de Alice, a sorrir, chorar e sofrer com essa personagem forte e guerreira.



SINOPSE: Alice Howland (Julianne Moore) sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Ela passou a vida acreditando que poderia estar no controle, mas tudo pode mudar.Perto dos cinquenta anos, Alice começa a esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa; nada que um médico não dê jeito. Mas não é o que acontece. Ironicamente, a professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável.Poucas certezas a aguardam. Ela terá que se reinventar a cada dia, abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma.Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa a enxergar a si própria, o marido (Alec Baldwin), os filhos (Kristen Stewart, Kate Bosworth, Hunter Parrish) e o mundo de forma diferente. Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite podem lhe devolver uma lembrança — mesmo que por instantes, ainda que ela não saiba quem é.


Em outras palavras: um livro tristemente perfeito. Alice é uma professora renomada da Universidade Harvard que começa a esquecer algumas coisas como onde colocou o carregador ou algumas palavras. Só que esses esquecimentos acabam aumentando ao decorrer dos meses, o que a leva a buscar ajuda profissional. A descoberta de Alzheimer não só mexe com ela como também com seu marido cientista e seus três filhos que já são adultos e com vidas ocupadas. Confesso que fiquei com medo do John, marido dela, ou dos filhos a abandonarem, senti uma apreensão enorme temendo a reação dos personagens secundários, mas acontece tudo ao contrário. Com uma pitada de amor e dedicação, Alice saberá que sempre poderá ser ela mesma desde que esteja ao lado das pessoas que ama. Super recomendo, principalmente pra quem gosta da área da saúde, aprendi bastante coisa lendo o livro. ❤


Eu e esse meu coração [RESENHA #3] ⚠️SEM SPOILER⚠️

 RESENHA EU E ESSE MEU CORAÇÃO ❤📚 ⚠️SEM SPOILER⚠️

Esse é meu primeiro livro da C. C. Hunter e fiquei bastante surpreendida por gosta da escrita. Em 'Eu e esse meu coração' somos apresentadas a história de Leah e Matt.


SINOPSE: Leah MacKenzie, de 17 anos, não tem coração. O que a mantém viva é um coração artificial que ela carrega dentro de uma mochila. Com seu tipo sanguíneo raro, um transplante é como um sonho distante. Conformada, ela tenta se esquecer de que está com os dias contados, criando uma lista de coisas para fazer antes de morrer . De repente, Leah recebe uma segunda chance: há um coração disponível! O problema é quando ela descobre que o doador é um garoto da sua escola e que supostamente se matou! Matt, o irmão gêmeo do doador, se recusa a acreditar que Eric se suicidou. Quando Leah o procura, eles descobrem que ambos têm sonhos semelhantes que podem ter pistas do que realmente aconteceu a Eric. Enquanto tentam desvendar esse mistério, Matt e Leah se apaixonam e não querem correr o risco de perder um ao outro. Mas nem a vida nem um coração transplantado vem com garantias. Quem diria que viver exige mais coragem do que morrer?

📚Leah parou de ir a escola por conta de um vírus que matou seu coração e ela passou a carregar um coração que funciona a bateria e precisa urgentemente de um transplante, isso não significa que tenha esquecido a quedinha que tinha por Matt Kenner. Não é atoa que ela se sente tão nervosa quando ele vai lhe dá uma aula em casa, mas ela não sabe se o garoto sentado a mesa é Matt ou seu irmão gêmeo idêntico, Eric. Mesmo não sabendo quem é, ela o beija... Se está prestes a morrer não tem necessidade de arrependimentos. 


📚Matt ainda está se recuperando da morte do pai quando visita Leah para uma aula particular. Ele já tinha reparado nela no colégio, mas nunca teve a oportunidade de se aproximar. Mesmo interessado na garota, ele ainda tem que lidar com o luto e com a depressão que consome sua mãe, então decide não se aproximar de Leah pois sabe que a menina não tem muita perspectiva de vida. 

❤Tudo isso muda quando a mãe de Leah recebe um telefonema informando que tem um coração para a garota, um verdadeiro milagre já que Leah tem um tipo sanguíneo raro. Nesse mesmo dia Matt acorda apavorado e sabe que algo aconteceu a seu irmão gêmeo, é quando ele recebe a notícia de que Eric foi encontrado com a arma do pai e foi levado ao hospital sob a suspeita de tentativa de suicídio. Depois da morte confirmada de Eric, Matt se sente desolado, mas cumpre com o desejo de seu irmão: doar seus órgãos.


📚Leah e Matt logo juntam os fragmentos das histórias e percebem que a garota está com o coração de Eric, mas não é só isso. Leah passa a ter pesadelos tão reais que pode jurar que são lembranças de Eric. Mas se ele se matou, porque tem tanto pânico nessas lembranças? E porque Leah sempre ouve outro disparo sem ser da arma de Eric? E ainda: porque Matt tem os mesmos sonhos de Leah? 

Ao decorrer dos capítulos nos é apresentado uma série de fragmentos sobre a vida de Eric e sobre os possíveis envolvidos com sua morte. Mas Eric realmente se matou ou foi assassinado? Ou é tudo fruto da não aceitação da morte do jovem? Enquanto procuram respostas, Matt e Leah ficam cada vez mais próximos e se apaixonam, mas ela nunca poderá esquecer que apenas está viva porque Eric está morto.

Eu gostei desse mistério com romance e criei uma teoria na minha cabeça. Fiquei bem feliz ao perceber que eu estava certa. Além disso, a mensagem do livro sobre doação de órgãos me agradou bastante. Não é um livro ÓTIMO, mas tem uma escrita leve e te prende do início ao fim. Eu espero que vocês leiam e descubram o final. Duas coisas me incomodaram: tem um problema com a tradução que poderiam ter revisto. Em alguns momentos a narrativa muda de primeira para terceira pessoa sem a menor explicação. Quanto ao final, queria uma epílogo mais longo... Enfim, recomendo para quem está de ressaca literária e quem gosta de romance água com açúcar. Beijos e fiquem com Deus!